Ao pensar em modernidade, muitas pessoas logo imaginam que estamos fazendo referência aos acontecimentos, instituições e formas de agir presente no Mundo Contemporâneo. De fato, esse termo se transformou em palavra fácil para muitos daqueles que tentam definir em uma única palavra o mundo que vivemos. Contudo, não podemos pensar que esse contexto mais dinâmico e mutante surgiu do nada, que não possua uma historicidade.
Entre os séculos XVI e XVIII, um volume extraordinário de transformações estabeleceu uma nova percepção de mundo, que ainda pulsa em nossos tempos. Encurtar distâncias, desvendar a natureza, lançar em mares nunca antes navegados foram apenas uma das poucas realizações que definem esse período histórico. De fato, as percepções do tempo e do espaço, antes tão extensas e progressivas, ganharam uma sensação mais intensa e volátil.
O processo de formação das monarquias nacionais pode ser um dos mais interessantes exemplos que nos revela tal feição. Nesse curto espaço de quase quatro séculos, os reis europeus assistiram a consumação de seu poder hegemônico, bem como experimentaram as várias revoluções liberais defensoras da divisão do poder político e da ampliação dos meios de intervenção política. Tronos e parlamentos fizeram uma curiosa ciranda em apenas um piscar de olhos.
Além disso, se hoje tanto se fala em tecnologia e globalização, não podemos refutar a ligação intrínseca entre esses dois fenômenos e a Idade Moderna. O advento das Grandes Navegações, além de contribuir para o acúmulo de capitais na Europa, também foi importante para que a dinâmica de um comércio de natureza intercontinental viesse a acontecer. Com isso, as ações econômicas tomadas em um lugar passariam a repercutir em outras parcelas do planeta.
No século XVIII, o espírito investigativo dos cientistas e filósofos iluministas catapultou a busca pelo conhecimento em patamares nunca antes observados. Não por acaso, o desenvolvimento de novas máquinas e instrumentos desenvolveram em território britânico o advento da Revolução Industrial. Em pouco tempo, a mentalidade econômica de empresários, consumidores, operários e patrões fixaram mudanças que são sentidas até nos dias de hoje.
Em um primeiro olhar, a Idade Moderna pode parecer um tanto confusa por conta da fluidez dos vários fatos históricos que se afixam e, logo em seguida, se reconfiguram. Apesar disso, dialogando com eventos mais específicos, é possível balizar as medidas que fazem essa ponte entre os tempos contemporâneo e moderno. Basta contar com um pouco do tempo... Aquele mesmo que parece ser tão volátil nesse instigante período histórico.
Em seguida será apresentado algumas características do período.
Tempo: XV-XVIII.
1453-1789
Características Gerais:
Transição do Feudalismo para o Capitalismo;
Decadência da nobreza e ascensão das burguesias;
Mercantilização do tempo(“ Tempo é dinheiro”), dos bens simbólicos e de gente (mão de obra);
Europeização do mundo > eurocentrismo (Europa é o centro do mundo);
Apogeu da caça às bruxas > Santa Inquisição- Tribunal do Santo Ofício;
Tribunal do Santo Ofício (católico);
Revolução Cartesiana séc. XVII (René Descartes iniciou esse pensamento, a dedução é fundamental, tem a matematização do pensamento, observação, investigação e experimentação contínua);
Matematização do pensamento;
Método dedutivo;
Experimentação;
Elaboração de leis científicas (universais, irrefutáveis).
Referência Bibliográfica
COTRIM, Gilberto. História Geral. Editora Saraiva, 2002
terça-feira, 23 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
A educação na sociedade tribal
A educação na sociedade tribal
Ao estudarmos a historia da educação e viajarmos pelo tempo iremos perceber que a educação nem sempre foi à mesma dos dias atuais e que há diferentes modelos e diferentes formas dela ser transmitida.
Nas sociedades tribais, por exemplo, a educação é difusa cujo saber e o conhecimento é aberto a todos, ou seja, é igualmente transmitido para todos os membros da comunidade, visando a formação integral e universal dos mesmos.
A educação, na sociedade tribal, diferentemente das sociedades complexas, é transmitida espontânea e naturalmente para todos. As crianças indígenas aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nas cerimônias dos rituais, e elas aprendem para a vida e por meio da vida os costumes, os valores, crenças e a cultura da tribo sem que alguém esteja especialmente destinado para a tarefa de ensinar. Assim sendo, na sociedade tribal, não há a existência da instituição escola controlada pelo Estado como acontece nas sociedades complexas, pois a organização social das tribos se baseia em uma estrutura que mantêm homogêneas as relações, sem a dominação de um ou outro segmento. Em decorrência disso, a sociedade tribal é homogênea, uma, indivisível e sem classes, onde a terra pertence a todos e o trabalho e seus produtos são coletivos.
Entretanto as sociedades tribais sempre foram vitimas de forças externas, onde o modelo difuso de sua educação responsável pela transmissão de seus valores, costumes e crenças de sua cultura, foi violentamente agredida.
O filme A Missão explicíta muito bem isso a maneira em que os índios foram doutrinados, por meio da catequização e evangelização, pela fé cristã através das missões jesuíticas. Além disso, o filme relata, também, o massacre em que os índios foram submetidos.
Referência Bibliografica
Aranha, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. Sp. Ed. Moderna, 2002
Ao estudarmos a historia da educação e viajarmos pelo tempo iremos perceber que a educação nem sempre foi à mesma dos dias atuais e que há diferentes modelos e diferentes formas dela ser transmitida.
Nas sociedades tribais, por exemplo, a educação é difusa cujo saber e o conhecimento é aberto a todos, ou seja, é igualmente transmitido para todos os membros da comunidade, visando a formação integral e universal dos mesmos.
A educação, na sociedade tribal, diferentemente das sociedades complexas, é transmitida espontânea e naturalmente para todos. As crianças indígenas aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nas cerimônias dos rituais, e elas aprendem para a vida e por meio da vida os costumes, os valores, crenças e a cultura da tribo sem que alguém esteja especialmente destinado para a tarefa de ensinar. Assim sendo, na sociedade tribal, não há a existência da instituição escola controlada pelo Estado como acontece nas sociedades complexas, pois a organização social das tribos se baseia em uma estrutura que mantêm homogêneas as relações, sem a dominação de um ou outro segmento. Em decorrência disso, a sociedade tribal é homogênea, uma, indivisível e sem classes, onde a terra pertence a todos e o trabalho e seus produtos são coletivos.
Entretanto as sociedades tribais sempre foram vitimas de forças externas, onde o modelo difuso de sua educação responsável pela transmissão de seus valores, costumes e crenças de sua cultura, foi violentamente agredida.
O filme A Missão explicíta muito bem isso a maneira em que os índios foram doutrinados, por meio da catequização e evangelização, pela fé cristã através das missões jesuíticas. Além disso, o filme relata, também, o massacre em que os índios foram submetidos.
Referência Bibliografica
Aranha, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. Sp. Ed. Moderna, 2002
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Tempo
Seu enlaçe caleja amarras
atadas pelas forças impiedosas do destino
impetuoso e indomável
em sua calçada constrói experiências
e no espelho marcas que tange dores infidáveis.
Suas ventanias lançam-me às profundezas do mar
que engola-me e prendem-me em suas correntezas.
Debato-me ao ver meu reflexo
as linhas de expressões
me levam a uma angústia interminável.
Queria quebrar seu ciclo
desenhar meu próprio destino
e ter seu domínio
mas sou um mero boneco em sua roda
que gira implacávelmente
me devorando e ursupando minha vida
sem o meu consetimento.
Seu enlaçe caleja amarras
atadas pelas forças impiedosas do destino
impetuoso e indomável
em sua calçada constrói experiências
e no espelho marcas que tange dores infidáveis.
Suas ventanias lançam-me às profundezas do mar
que engola-me e prendem-me em suas correntezas.
Debato-me ao ver meu reflexo
as linhas de expressões
me levam a uma angústia interminável.
Queria quebrar seu ciclo
desenhar meu próprio destino
e ter seu domínio
mas sou um mero boneco em sua roda
que gira implacávelmente
me devorando e ursupando minha vida
sem o meu consetimento.
Renascimento
RENASCIMENTO E HUMANISMO
O Humanismo pode ser considerado a expressão intelectual-filosófica do Renascimento, que valoraizava o humano e o natural em oposição ao divino e ao sobrenatural. é baseado no neoplatonismo, que tentou dar uma nova dimensão ao homem. Houve um retorno aos padrões clássicos greco-romanos, que haviam sido preservados pelos árabes.
No período do Renascimento e do Humanismo o olhar do homem desvia-se do céu para as questões do cotidiano. A curiosidade é aguçada para a observação direta dos fatos, com redobramento interesse pelo corpo e pela natureza circundante. Ocorreram transformações econômicas que perdurava desde o final da Idade Média, com o desenvolvimento das atividades artesanais e comerciais dos burgueses.
Valelembrar, que o Renascimento é o período das grandes invenções e viagens utrmarinas, decorrentes da necessidade de ampliação dos negócios e enriquecimento da burguesia. A imprensa e o papel ampliam a difusão da cultura e abússola permite aumentar as distâncias com maior segurânça. O caminho para as índias e a conquista da Ameri9ca no século XV alargou o horizonte geográfico e comercial.
O espírito inovador do Renasciemnto se manifesta também na religião com a forte crítica de Martinho Lutero sobre a igreja católica. A Reforma de Lutero, ocorrida a princípio na Alemanha, deu origem à primeira guerra de religião do período moderno, travada entre protestante e católicos. Lutero protestou contra a vinda de indulgências e criticou a estrutura eclesiástica.
A Reforma permitiu que a sociedade pudesse elaborar novos valores, possibilitou aos homens o pensamento livre, o questionamento de dogmas e de Deus pelo uso da razão.
A revolução da econômia permitiu o desenvolvimento acelerado de vários grupos sociais. A igreja teve de se adaptar aos novos tempos. Nesse contexto, surgiu a Contra-Reforma, uma tentativa da igreja católica de recuperar o terreno perdido para os protestantes. A Contra-Reforma buscava atingir seus objetivos por meio da educação, da catequese e da Inquisição. Em 1534, Santo Inácio de Loyola funda a Companhia de Jesus ou Ordem dos Jesuítas, com o apoio do Papa Paulo III. A principal tarefa dos jesuítas era catequizar os habitantes da colônias recém-descobertas e assim conseguir novos adeptaos. Desse modo, ao expandir a cultura cristã a igreja católica reconquista o poder.
Em suma podemos disser que o renascimento foi um amplo movimento artítisco, filosófico, literário e ideológico que retorna aos padrões greco-romanos, cujo o homem passa a ser visto como centro do universo, isto é, antropocentrismo contrapondo-se ao teocentrismo que via Deus como centro di universo.
Referência Bibliográfica
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed Ática, 2000.
O Humanismo pode ser considerado a expressão intelectual-filosófica do Renascimento, que valoraizava o humano e o natural em oposição ao divino e ao sobrenatural. é baseado no neoplatonismo, que tentou dar uma nova dimensão ao homem. Houve um retorno aos padrões clássicos greco-romanos, que haviam sido preservados pelos árabes.
No período do Renascimento e do Humanismo o olhar do homem desvia-se do céu para as questões do cotidiano. A curiosidade é aguçada para a observação direta dos fatos, com redobramento interesse pelo corpo e pela natureza circundante. Ocorreram transformações econômicas que perdurava desde o final da Idade Média, com o desenvolvimento das atividades artesanais e comerciais dos burgueses.
Valelembrar, que o Renascimento é o período das grandes invenções e viagens utrmarinas, decorrentes da necessidade de ampliação dos negócios e enriquecimento da burguesia. A imprensa e o papel ampliam a difusão da cultura e abússola permite aumentar as distâncias com maior segurânça. O caminho para as índias e a conquista da Ameri9ca no século XV alargou o horizonte geográfico e comercial.
O espírito inovador do Renasciemnto se manifesta também na religião com a forte crítica de Martinho Lutero sobre a igreja católica. A Reforma de Lutero, ocorrida a princípio na Alemanha, deu origem à primeira guerra de religião do período moderno, travada entre protestante e católicos. Lutero protestou contra a vinda de indulgências e criticou a estrutura eclesiástica.
A Reforma permitiu que a sociedade pudesse elaborar novos valores, possibilitou aos homens o pensamento livre, o questionamento de dogmas e de Deus pelo uso da razão.
A revolução da econômia permitiu o desenvolvimento acelerado de vários grupos sociais. A igreja teve de se adaptar aos novos tempos. Nesse contexto, surgiu a Contra-Reforma, uma tentativa da igreja católica de recuperar o terreno perdido para os protestantes. A Contra-Reforma buscava atingir seus objetivos por meio da educação, da catequese e da Inquisição. Em 1534, Santo Inácio de Loyola funda a Companhia de Jesus ou Ordem dos Jesuítas, com o apoio do Papa Paulo III. A principal tarefa dos jesuítas era catequizar os habitantes da colônias recém-descobertas e assim conseguir novos adeptaos. Desse modo, ao expandir a cultura cristã a igreja católica reconquista o poder.
Em suma podemos disser que o renascimento foi um amplo movimento artítisco, filosófico, literário e ideológico que retorna aos padrões greco-romanos, cujo o homem passa a ser visto como centro do universo, isto é, antropocentrismo contrapondo-se ao teocentrismo que via Deus como centro di universo.
Referência Bibliográfica
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed Ática, 2000.
Educação Grega
Educação Grega
A educação Grega especificamente em Atenas se inicia aos sete anos de idade. Se a criança é do sexo feminino, permanece no gineceu, parte da casa onde as mulheresse dedicam aos afazeres domésticos, pouco importantes em mundo essencialmente masculino. Se é menino, desliga-se da autoridade materna e inicia a alfabetização e a educação fisica e musical.
Acompanhado por um escravo , o pedagogo, o menino dirige-se à palestra, onde pratica exercicios fisicos. Sob a orientação do pedotriba ( instrutor físico) iniciado em corrida, salto, lançamentro de disco, de dardo e em luta, as cinco modalidades do pentatlo, competição famosa de jogos. Aprende assim a fortalecer o corpo e a exercer domínio sobre si próprio, já que a educação física nunca se reduz à mera destreza corporal, mas vem acompanhada pela orientação moral e estética.
Além do preparo físico, a educação músical é extreammente valorizada, e por isso o pedagogo também leva a criançaao citarista, ou professor de cítara. Os Gregos eram amantesda música ( a arte das musas), de significado muito amplo, abrangendo a educação artistica em geral. Assim, qualquer jovem bem educadoaprende a tocar lira ou outros instrumentos como cítara e flauta. é cultivado o canto, sobretudo coral, bem como a declamação de poesias, geralmente acompanhada por instrumeno musical. A dança é expressão abrangente que incluiu o exercicio físico e a música.
Em Atenas o ensino elementar de leitura e escrita, durante muito tenmpo, merece menor atenção e cuidado do queas práticas esprotivas e músicais ja mencionadas.O mestre é geralmente uma pessoa humilde, mal paga e sem o prestígio do instrutor físico. Com o tempo, à medida que aumenta a exigência de melhor formação intelectual, delineiam-se três níveis de educação: elementar, secundária e superior.
A educação elementar completa-se por volta dos 13 anos. As crianças mais pobres saem então me busca de um ofício, enquanto as de família rica continuam os estudos, sndo encaminhadas ao ginásio, palavra com diversos sentidos. Inicialmente designa o local para a cultura física onde, com frequência, os gregos se apresentam despidos.
Dos 16 aos 18 anos, a educação adquiri uma dimensão cívica de preparação militar. A partir de então, a educação formal atende aos filhos da elite, exculindo os demais.
Referência Bibligráfica
Aranha, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. Sp. Ed. Moderna, 2002
A educação Grega especificamente em Atenas se inicia aos sete anos de idade. Se a criança é do sexo feminino, permanece no gineceu, parte da casa onde as mulheresse dedicam aos afazeres domésticos, pouco importantes em mundo essencialmente masculino. Se é menino, desliga-se da autoridade materna e inicia a alfabetização e a educação fisica e musical.
Acompanhado por um escravo , o pedagogo, o menino dirige-se à palestra, onde pratica exercicios fisicos. Sob a orientação do pedotriba ( instrutor físico) iniciado em corrida, salto, lançamentro de disco, de dardo e em luta, as cinco modalidades do pentatlo, competição famosa de jogos. Aprende assim a fortalecer o corpo e a exercer domínio sobre si próprio, já que a educação física nunca se reduz à mera destreza corporal, mas vem acompanhada pela orientação moral e estética.
Além do preparo físico, a educação músical é extreammente valorizada, e por isso o pedagogo também leva a criançaao citarista, ou professor de cítara. Os Gregos eram amantesda música ( a arte das musas), de significado muito amplo, abrangendo a educação artistica em geral. Assim, qualquer jovem bem educadoaprende a tocar lira ou outros instrumentos como cítara e flauta. é cultivado o canto, sobretudo coral, bem como a declamação de poesias, geralmente acompanhada por instrumeno musical. A dança é expressão abrangente que incluiu o exercicio físico e a música.
Em Atenas o ensino elementar de leitura e escrita, durante muito tenmpo, merece menor atenção e cuidado do queas práticas esprotivas e músicais ja mencionadas.O mestre é geralmente uma pessoa humilde, mal paga e sem o prestígio do instrutor físico. Com o tempo, à medida que aumenta a exigência de melhor formação intelectual, delineiam-se três níveis de educação: elementar, secundária e superior.
A educação elementar completa-se por volta dos 13 anos. As crianças mais pobres saem então me busca de um ofício, enquanto as de família rica continuam os estudos, sndo encaminhadas ao ginásio, palavra com diversos sentidos. Inicialmente designa o local para a cultura física onde, com frequência, os gregos se apresentam despidos.
Dos 16 aos 18 anos, a educação adquiri uma dimensão cívica de preparação militar. A partir de então, a educação formal atende aos filhos da elite, exculindo os demais.
Referência Bibligráfica
Aranha, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. Sp. Ed. Moderna, 2002
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